Comemorações senianas despertam no lanço final

Dois colóquios – um em Lisboa e outro em Braga – prometem trazer alguma visibilidade ao centenário de Jorge de Sena, que não tem despertado a atenção que a sua obra ímpar justificaria.

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O centenário do nascimento de Jorge de Sena tem passado pouco menos do que despercebido em Portugal. E as muitas e justíssimas homenagens prestadas à sua amiga e correspondente Sophia de Mello Breyner Andresen, apenas quatro dias mais nova do que o poeta de Metamorfoses, vieram provavelmente ajudar, por contraste, a tornar esta indiferença ainda mais notória. Espera-se que os dois colóquios senianos que se anunciam para este mês, o primeiro na Biblioteca Nacional e o segundo na Universidade do Minho, venham ainda a tempo de compensar esta desatenção, prestando o devido tributo a quem foi seguramente uma das figuras intelectuais mais relevantes da cultura portuguesa do século XX.

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O centenário do nascimento de Jorge de Sena tem passado pouco menos do que despercebido em Portugal. E as muitas e justíssimas homenagens prestadas à sua amiga e correspondente Sophia de Mello Breyner Andresen, apenas quatro dias mais nova do que o poeta de Metamorfoses, vieram provavelmente ajudar, por contraste, a tornar esta indiferença ainda mais notória. Espera-se que os dois colóquios senianos que se anunciam para este mês, o primeiro na Biblioteca Nacional e o segundo na Universidade do Minho, venham ainda a tempo de compensar esta desatenção, prestando o devido tributo a quem foi seguramente uma das figuras intelectuais mais relevantes da cultura portuguesa do século XX.