Lorenzo: como é possível um furacão atingir latitudes tão elevadas?

O furacão Lorenzo é o sexto a atingir a categoria 5 no oceano Atlântico desde 2016. Este fim-de-semana, era, desde que há registos, o mais forte de sempre tão a leste e tão a norte.

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Nesta segunda-feira, em Angra do Heroísmo, esperava-se pelo furacão REUTERS/Rafael Marchante

No oceano Atlântico, os furacões ocorrem, normalmente, no hemisfério norte, em zonas em que a temperatura do mar é superior a 26 graus celsius. “Tipicamente, formam-se perto de Cabo Verde”, explica ao PÚBLICO Ricardo Trigo, que lidera o grupo de climatologia do Instituto Dom Luiz da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Nas latitudes tropicais, o vento sopra de este para oeste. “É por isso que os furacões se formam na zona de Cabo Verde e depois se dirigem para as Caraíbas e para a Florida.”

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No oceano Atlântico, os furacões ocorrem, normalmente, no hemisfério norte, em zonas em que a temperatura do mar é superior a 26 graus celsius. “Tipicamente, formam-se perto de Cabo Verde”, explica ao PÚBLICO Ricardo Trigo, que lidera o grupo de climatologia do Instituto Dom Luiz da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Nas latitudes tropicais, o vento sopra de este para oeste. “É por isso que os furacões se formam na zona de Cabo Verde e depois se dirigem para as Caraíbas e para a Florida.”