Manifestantes de Hong Kong têm novo alvo: lojas chinesas em centros comerciais

Fim-de-semana de alta tensão na antiga colónia britânica. Protestos não diminuem de intensidade.

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Os manifestantes em Hong Kong tomaram de assalto centro comerciais, onde tiveram como alvo lojas relacionadas com interesses chineses e vandalizaram frentes de lojas, bem como algumas estações de metro. Bloquearam estradas, atiraram bombas incendiárias à polícia e atearam fogo a barricadas, descreve o jornal South China Morning Post. A bandeira chinesa foi pisada, queimada, deitada à água, num gesto de provocação.

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Os manifestantes em Hong Kong tomaram de assalto centro comerciais, onde tiveram como alvo lojas relacionadas com interesses chineses e vandalizaram frentes de lojas, bem como algumas estações de metro. Bloquearam estradas, atiraram bombas incendiárias à polícia e atearam fogo a barricadas, descreve o jornal South China Morning Post. A bandeira chinesa foi pisada, queimada, deitada à água, num gesto de provocação.

A polícia terá disparado balas de borracha contra os manifestantes em algumas situações, diz a agência Lusa.

“Apesar de estarmos muito cansados, não podemos abrir mão dos nossos direitos”, explicou à AFP a professora Ching. “Se o movimento durar 100 dias, 200 dias ou mesmo 1000 dias e não conseguirmos o que queremos, continuaremos a sair às ruas”, garantiu.

Pelo 16º fim-de-semana de mobilização, milhares de manifestantes reuniram-se num centro comercial localizado em Shatin, no Norte da antiga colónia britânica, onde entoaram cânticos e fizeram origami. Mas a situação agravou-se quando chegou um grupo de activistas com máscaras que traziam uma bandeira chinesa arrancada de um edifício governamental, antes de a atirarem num rio, descreve a AFP.

Os activistas vandalizaram depois máquinas de bilhetes na estação de metro de Shatin, tendo a polícia de choque encerrado o acesso.

Outros centros comerciais foram igualmente invadidos pelos manifestantes, alguns deles no centro da cidade. O seu alvo eram lojas chinesas ou de empresas que tenham criticado os protestos.

A polícia, que fez várias detenções, foi chamada depois de a viatura de Patrick Nip, membro do governo de Hong Kong, ter sido cercada pela multidão.