Habitação. Portugal tem um dos mercados mais aquecidos da Europa

Nos quatro anos do Governo liderado por António Costa, a habitação mudou muito. O mercado cresceu tanto do lado da procura, que a falta de oferta acessível gerou uma crise social num sector em que os despejos dispararam e os preços empurraram as populações para fora das cidades.

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Nelson Garrido

De cidades com inúmeras casas vazias e centros históricos desertos onde ninguém queria morar passou-se para uma multiplicação de despejos, impulsionados por um mercado imobiliário especulativo e sobreaquecido. Não foi no curto espaço de uma legislatura que este fenómeno se deu, mas foi durante a última legislatura que o preço das casas mais disparou (21,3% nos últimos três anos), colocando Portugal na lista dos países da zona euro onde o mercado da habitação está mais quente. Foi o Banco Internacional de Pagamentos quem o confirmou, recentemente, ao analisar o comportamento dos preços da habitação nas economias avançadas e emergentes após a grande crise financeira internacional dos anos de 2007 a 2009.

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De cidades com inúmeras casas vazias e centros históricos desertos onde ninguém queria morar passou-se para uma multiplicação de despejos, impulsionados por um mercado imobiliário especulativo e sobreaquecido. Não foi no curto espaço de uma legislatura que este fenómeno se deu, mas foi durante a última legislatura que o preço das casas mais disparou (21,3% nos últimos três anos), colocando Portugal na lista dos países da zona euro onde o mercado da habitação está mais quente. Foi o Banco Internacional de Pagamentos quem o confirmou, recentemente, ao analisar o comportamento dos preços da habitação nas economias avançadas e emergentes após a grande crise financeira internacional dos anos de 2007 a 2009.