Programa de Arrendamento Acessível é insuficiente para as famílias de Lisboa, Porto e Algarve

Programa do Governo destina-se a famílias de classe média que não conseguem resolver o seu problema de habitação no mercado. Dois meses depois, continua quase sem expressão, mas nem para paliativo serve nas regiões no país onde há mais dificuldades.

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Nuno Ferreira Santos

Andreia Mendes vivia há dez anos num T2 na Rua Fernão de Magalhães, na freguesia do Bonfim, no Porto, num rés-do-chão com logradouro e anexo. O apartamento tinha áreas generosas, que acomodavam com tranquilidade os dois filhos, rapazes de dez e de cinco anos. Por esta altura, anda ocupada a colocar a vida em caixas, e prepara-se para mudar para Azevedo, um lugar de Campanhã, a freguesia mais Oriental do Porto, quase em Gondomar. Perdeu o sossego em Janeiro quando soube que o seu contrato de arrendamento não iria ser renovado.

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Andreia Mendes vivia há dez anos num T2 na Rua Fernão de Magalhães, na freguesia do Bonfim, no Porto, num rés-do-chão com logradouro e anexo. O apartamento tinha áreas generosas, que acomodavam com tranquilidade os dois filhos, rapazes de dez e de cinco anos. Por esta altura, anda ocupada a colocar a vida em caixas, e prepara-se para mudar para Azevedo, um lugar de Campanhã, a freguesia mais Oriental do Porto, quase em Gondomar. Perdeu o sossego em Janeiro quando soube que o seu contrato de arrendamento não iria ser renovado.