Estivadores: Sociedades de advogados são “porta giratória” entre governos e patrões

Sindicato dos estivadores acusa Governo de ter construído um estado de pânico artificial e exorta Ministério Público a investigar o cenário em que os sindicatos foram forçados a fazer serviços mínimos “que nenhuma empresa requisitou”.

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LUSA/RUI MINDERICO

“O direito à greve está ferido de morte pela sucessão de eventos que em poucos dias abalaram o país”. Quem o diz é a direcção do Sindicato dos Estivadores e Actividades Logísticas (SEAL), num comunicado onde refere que o Governo nem precisa de enfrentar a impopularidade de fazer alterações à lei da greve uma vez que já demonstrou que pode “neutralizar paulatinamente os efeitos directos e colaterais do exercício do direito constitucional à greve”. Isto, acusa o SEAL, com recurso “a algumas ideias iluminadas de governação criativa – assessorado por escritórios de advogados muito próximos”.

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“O direito à greve está ferido de morte pela sucessão de eventos que em poucos dias abalaram o país”. Quem o diz é a direcção do Sindicato dos Estivadores e Actividades Logísticas (SEAL), num comunicado onde refere que o Governo nem precisa de enfrentar a impopularidade de fazer alterações à lei da greve uma vez que já demonstrou que pode “neutralizar paulatinamente os efeitos directos e colaterais do exercício do direito constitucional à greve”. Isto, acusa o SEAL, com recurso “a algumas ideias iluminadas de governação criativa – assessorado por escritórios de advogados muito próximos”.