A beleza dos objectos sem o peso da identidade

Vencedor do Leão de Ouro de carreira em Veneza, Jimmie Durham apresenta obras inéditas e outras mostradas em 1995, que continuam a despertar o espectador da rigidez das classificações.

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A erosão dos materiais, as marcas (do uso) nas superfícies indicam a origem vernacular, mas algo já os reclamou para o museu Bruno Lopes

Nas salas da Fidelidade Arte, no Chiado, em Acha que minto? encontram-se objectos feitos de madeira, ferro, plástico, vidro, pedras, tecido. Alguns apresentam formas reconhecíveis. Aqui, uma mesa, ali, uma caixa, acolá uma gaveta, mas seria redutor defini-los assim.  Situam-se num interstício, num trânsito entre a escultura e o objecto que foi usado, entre o espaço da arte e o da rua. O desgaste, a erosão dos materiais, as marcas (do uso) nas suas superfícies indicam a origem vernacular, mas algo já os reclamou para o museu. A saber, o gesto de Jimmie Durham (1940, EUA).

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Nas salas da Fidelidade Arte, no Chiado, em Acha que minto? encontram-se objectos feitos de madeira, ferro, plástico, vidro, pedras, tecido. Alguns apresentam formas reconhecíveis. Aqui, uma mesa, ali, uma caixa, acolá uma gaveta, mas seria redutor defini-los assim.  Situam-se num interstício, num trânsito entre a escultura e o objecto que foi usado, entre o espaço da arte e o da rua. O desgaste, a erosão dos materiais, as marcas (do uso) nas suas superfícies indicam a origem vernacular, mas algo já os reclamou para o museu. A saber, o gesto de Jimmie Durham (1940, EUA).