Governo faz ataque preventivo para esvaziar greve dos motoristas

Executivo decretou serviços mínimos para a greve que vão dos 50% aos 100% de disponibilidade e prepara declaração de crise energética. PGR diz esta quinta-feira se considera a greve ilegal.

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Coube aos ministros do Ambiente e do Trabalho apresentar a resposta do Governo Nuno Ferreira Santos

Desta vez, o Governo não foi apanhado de surpresa pela paralisação do país e preparou-se ao longo de semanas para a greve que pode ser a maior nódoa no Verão pré-eleitoral. E foi até ao mais pequeno detalhe para ter nas mãos todos os instrumentos legais para esvaziar a greve dos sindicatos independentes de motoristas de matérias perigosas e de mercadorias marcada a partir da próxima segunda-feira. Esta quarta-feira foi dado mais um passo: foram decretados serviços mínimos “robustos”, que começam nos 50% e vão até aos 100%, e preparadas alternativas para transporte de mercadorias, caso os serviços não sejam cumpridos. Mas para o quadro ficar completo, ainda esta quinta-feira haverá mais novidades. Deverá ser conhecido o parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a legalidade desta greve e está preparada a declaração de crise energética, a ser aprovada a qualquer momento no caso de necessidade, para que várias medidas possam ser postas em prática.

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Desta vez, o Governo não foi apanhado de surpresa pela paralisação do país e preparou-se ao longo de semanas para a greve que pode ser a maior nódoa no Verão pré-eleitoral. E foi até ao mais pequeno detalhe para ter nas mãos todos os instrumentos legais para esvaziar a greve dos sindicatos independentes de motoristas de matérias perigosas e de mercadorias marcada a partir da próxima segunda-feira. Esta quarta-feira foi dado mais um passo: foram decretados serviços mínimos “robustos”, que começam nos 50% e vão até aos 100%, e preparadas alternativas para transporte de mercadorias, caso os serviços não sejam cumpridos. Mas para o quadro ficar completo, ainda esta quinta-feira haverá mais novidades. Deverá ser conhecido o parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a legalidade desta greve e está preparada a declaração de crise energética, a ser aprovada a qualquer momento no caso de necessidade, para que várias medidas possam ser postas em prática.