Patrões recusam aumentos de 148% para motoristas em quatro anos

Greve continua em cima da mesa, depois de nova ronda negocial que terminou sem a desconvocação do protesto. Evolução salarial mantém afastados patrões e camionistas de matérias perigosas.

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PAULO PIMENTA

As reivindicações dos sindicatos que insistem em ver no contrato colectivo de trabalho a definição dos 900 euros como vencimento-base dos motoristas no ano de 2022 implicarão um aumento salarial de 148% face aos recibos que foram declarados em 2018, de acordo com uma simulação efectuada pela Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (Antram), a que o PÚBLICO teve acesso. E na qual é possível observar-se que o mesmo motorista que em 2018 levou para casa um salário liquido de 675 euros passaria a auferir 1323 euros em 2022.

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As reivindicações dos sindicatos que insistem em ver no contrato colectivo de trabalho a definição dos 900 euros como vencimento-base dos motoristas no ano de 2022 implicarão um aumento salarial de 148% face aos recibos que foram declarados em 2018, de acordo com uma simulação efectuada pela Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (Antram), a que o PÚBLICO teve acesso. E na qual é possível observar-se que o mesmo motorista que em 2018 levou para casa um salário liquido de 675 euros passaria a auferir 1323 euros em 2022.