Colecção Sarah Affonso: A Vida Portuguesa celebra a artista, a mulher e a mãe

A Vida de Sarah Affonso é a nova colecção d’A Vida Portuguesa, com a qual a empresa celebra a “pintora modernista e bordadeira prodigiosa” nascida há 120 anos, mas também “a mulher independente” e “a mãe dedicada” que foi.

Fotogaleria

Foi estudante de Belas-Artes, aluna de Columbano Bordalo Pinheiro e até expôs no conceituado Salon d'Automne de 1928, em Paris. Mas o nome de Sarah Affonso (1899-1983) viria a ficar na sombra do marido — Almada Negreiros, tido com um dos maiores pintores portugueses de todo o século XX. Porém, mesmo com todas as dificuldades, a artista esforçou-se por conciliar a arte com o casamento e, posteriormente, com os dois filhos. Prova disso é o facto de ser dos primeiros anos de matrimónio a produção da parte mais importante da sua obra pictórica. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi estudante de Belas-Artes, aluna de Columbano Bordalo Pinheiro e até expôs no conceituado Salon d'Automne de 1928, em Paris. Mas o nome de Sarah Affonso (1899-1983) viria a ficar na sombra do marido — Almada Negreiros, tido com um dos maiores pintores portugueses de todo o século XX. Porém, mesmo com todas as dificuldades, a artista esforçou-se por conciliar a arte com o casamento e, posteriormente, com os dois filhos. Prova disso é o facto de ser dos primeiros anos de matrimónio a produção da parte mais importante da sua obra pictórica. 

A Vida Portuguesa descreve Sarah Affonso como “uma grande artista que foi simultaneamente pintora modernista e bordadeira prodigiosa, mulher independente casada com José de Almada Negreiros, mãe dedicada e inventiva”. E, numa altura, em que o mundo das artes celebra o trabalho desta mulher tão única — os 120 anos do seu nascimento estão a ser assinalados com duas grandes exposições da sua obra: no Museu Calouste Gulbenkian (A Arte Popular do Minho, até 7 de Outubro) e no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Os Dias das Pequenas Coisas, a partir de 12 de Setembro) —, a empresa revivalista, a pedido das netas de Sarah Affonso, Rita e Catarina, baseou-se no espólio da família para redescobrir a sua obra menos conhecida. Nasce, assim, uma colecção que, recriando o mundo da artista, inclui brinquedos, cadernos, livros, jóias e objectos de uso doméstico. 

Entre as propostas, há almofadas bordadas, mas também telas com desenhos rudimentares para aprender a bordar; o caderno de caligrafia e um desdobrável com a lengalenga da Sola, sapato (“Rei, rainha / Foi ao mar / Buscar sardinha”); castiçais em cerâmica e a pregadeira do cavalinho (inspirada no desenho Carrocel, que também reproduz, entre um rol que inclui ainda Meninas, Retrato do Filho ou Sereia); cadernos; postais ou um saco de sarja estampado com uma réplica de um bordado a ponto cruz da artista. Veja fotogaleria em cima.

Os produtos da Colecção Sarah Affonso estão à venda nas lojas da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e nas lojas A Vida Portuguesa em Lisboa, Porto e online.