Em dois anos, quintuplicou o uso de óleo de palma em biocombustíveis

Em 2018, este óleo representava, em média, 11,6% das matérias-primas utilizadas na produção de biocombustível. Um ano antes era 2,4%. Associação ambientalista Zero denuncia a situação e diz que há alternativas a este produto “impulsionador da destruição das florestas tropicais”.

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A UE definiu que o óleo de palma, salvo algumas excepções, deve ser eliminado dos biocombustíveis até 2030 Daniel Rocha

Em dois anos, o óleo de palma deixou de ser uma matéria-prima residual na produção de biocombustíveis em Portugal. Os dados da Entidade Nacional para o Sector Energético (ENSE) — que é a antiga Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis — e do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) analisados pela associação ambientalista Zero, mostram que, em 2017, foram utilizados sete milhões de litros deste óleo. Em 2018, foram cinco vezes mais: 38 milhões de litros.

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Em dois anos, o óleo de palma deixou de ser uma matéria-prima residual na produção de biocombustíveis em Portugal. Os dados da Entidade Nacional para o Sector Energético (ENSE) — que é a antiga Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis — e do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) analisados pela associação ambientalista Zero, mostram que, em 2017, foram utilizados sete milhões de litros deste óleo. Em 2018, foram cinco vezes mais: 38 milhões de litros.