Consumo de antidepressivos sempre a subir em Portugal. Como se resolve um problema com anos?

O problema da saúde mental em Portugal “não é de estratégia”, é de “implementação” e “financiamento”, afirma o coordenador do Programa Nacional de Saúde Mental, que diz que são necessários mais psicólogos nos centros de saúde.

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ruf rui farinha

Há várias razões que explicam o aumento das prescrições de antidepressivos, que não têm parado de subir em Portugal desde 2000. Já o consumo de ansiolíticos e de hipnóticos estabilizou ou aumentou ligeiramente desde então, apesar de Portugal continuar ser dos países com maiores consumos deste tipo de medicamentos na Europa. É esta a resposta, em síntese, do coordenador do Programa Nacional de Saúde Mental da Direcção-Geral da Saúde às conclusões dos autores do Relatório de Primavera 2019 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), que destacam as estatísticas mais recentes da OCDE (relativas a 2017) e classificam o elevado consumo destes psicofármacos em Portugal como um problema “grave”.

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Há várias razões que explicam o aumento das prescrições de antidepressivos, que não têm parado de subir em Portugal desde 2000. Já o consumo de ansiolíticos e de hipnóticos estabilizou ou aumentou ligeiramente desde então, apesar de Portugal continuar ser dos países com maiores consumos deste tipo de medicamentos na Europa. É esta a resposta, em síntese, do coordenador do Programa Nacional de Saúde Mental da Direcção-Geral da Saúde às conclusões dos autores do Relatório de Primavera 2019 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), que destacam as estatísticas mais recentes da OCDE (relativas a 2017) e classificam o elevado consumo destes psicofármacos em Portugal como um problema “grave”.