Megan Rapinoe, heroína da resistência

É provável que até nem jogue na final deste domingo, mas a média dos EUA já deixou a sua marca no Mundial, dentro e fora do campo.

Foto
Rapinoe, após marcar um golo na meia-final contra a França Reuters

Foram pouco mais de 30 segundos com uma câmara ligada enquanto calçava as chuteiras para uma sessão fotográfica. “Entusiasmada com a perspectiva de visitar a Casa Branca?”, foi a pergunta colocada por um jornalista da revista Eight by Eight. “Eu não vou à merda da Casa Branca”, foi a resposta de Megan Rapinoe. “Não vamos ser convidadas, isso não vai acontecer.” Não foi tanto a declaração de intenções, mas a forma como o fez –  “a merda da Casa Branca” não faz justiça ao original em inglês “the fucking White House”. Megan acabaria por pedir desculpa pela forma – a mãe não gostou de a ouvir dizer asneiras – mas não pelo conteúdo. E voltaria a repeti-lo. “Mantenho os meus comentários de não querer ir à Casa Branca.”

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Foram pouco mais de 30 segundos com uma câmara ligada enquanto calçava as chuteiras para uma sessão fotográfica. “Entusiasmada com a perspectiva de visitar a Casa Branca?”, foi a pergunta colocada por um jornalista da revista Eight by Eight. “Eu não vou à merda da Casa Branca”, foi a resposta de Megan Rapinoe. “Não vamos ser convidadas, isso não vai acontecer.” Não foi tanto a declaração de intenções, mas a forma como o fez –  “a merda da Casa Branca” não faz justiça ao original em inglês “the fucking White House”. Megan acabaria por pedir desculpa pela forma – a mãe não gostou de a ouvir dizer asneiras – mas não pelo conteúdo. E voltaria a repeti-lo. “Mantenho os meus comentários de não querer ir à Casa Branca.”