Ordem quer que médicos das maternidades ganhem tanto à hora como os tarefeiros

No Algarve já está previsto que hospital de Portimão encerre urgência de obstetrícia uma dezena de dias em Julho, mais 10 a 11 dias em Agosto e outros tantos em Setembro, soube-se numa reunião entre directores clínicos e de serviço com responsáveis da Ordem dos Médicos.

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Nelson Garrido

Ainda não há uma saída para o problema da falta de médicos nalgumas maternidades de Lisboa, mas a Ordem dos Médicos (OM) já propôs oficialmente à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) uma solução de curto prazo, que passa por dar excepcionalmente aos profissionais do quadro dos hospitais o valor que é pago aos clínicos contratados em prestação de serviços (tarefeiros). Um valor que, em casos extremos, pode ascender aos 50 euros por hora. Seria uma forma de travar o eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia que, para os responsáveis da OM, não é possível nem faz sentido.

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Ainda não há uma saída para o problema da falta de médicos nalgumas maternidades de Lisboa, mas a Ordem dos Médicos (OM) já propôs oficialmente à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) uma solução de curto prazo, que passa por dar excepcionalmente aos profissionais do quadro dos hospitais o valor que é pago aos clínicos contratados em prestação de serviços (tarefeiros). Um valor que, em casos extremos, pode ascender aos 50 euros por hora. Seria uma forma de travar o eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia que, para os responsáveis da OM, não é possível nem faz sentido.