Origem étnico-racial: inquérito do INE não satisfaz os que preferiam pergunta no censos

INE criticado por não seguir recomendação de grupo de trabalho para incluir pergunta sobre origem étnico-racial no censos. Apoiantes defendem que não é mais sensível do que questionar população sobre religião. Há quem fale em “oportunidade perdida”.

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ric ricardo campos

Frustração, perplexidade, desilusão, oportunidade perdida: estas foram algumas das reacções ao chumbo, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), da criação de uma pergunta sobre a origem étnico-racial da população no Censos 2021. No dia a seguir ao anúncio desta decisão, o PÚBLICO ouviu alguns membros da posição maioritária no Grupo de Trabalho (GT) criado pelo Governo que recomendou a pergunta, e também académicos e políticos apoiantes da medida.

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Frustração, perplexidade, desilusão, oportunidade perdida: estas foram algumas das reacções ao chumbo, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), da criação de uma pergunta sobre a origem étnico-racial da população no Censos 2021. No dia a seguir ao anúncio desta decisão, o PÚBLICO ouviu alguns membros da posição maioritária no Grupo de Trabalho (GT) criado pelo Governo que recomendou a pergunta, e também académicos e políticos apoiantes da medida.