Tribunal de Guimarães condenou pedófilo de Famalicão a 19 de anos de prisão

Polícia Judiciária anuncia, noutro caso, a detenção de um suspeito de ter abusado sexualmente de uma sobrinha menor ao longo de dois anos.

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A PJ deteve mais um suspeito de abuso sexual de menores no dia em que outro homem foi condenado pelo mesmo crime Fábio Augusto

O Tribunal Judicial de Guimarães condenou esta terça-feira a 19 anos de prisão um homem que abusou sexualmente de seis crianças na sua residência, em Vila Nova de Famalicão. As vítimas são rapazes, que o arguido, de 29 anos, convidava para irem a sua casa, inventando pretextos como o de irem jogar videojogos.

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O Tribunal Judicial de Guimarães condenou esta terça-feira a 19 anos de prisão um homem que abusou sexualmente de seis crianças na sua residência, em Vila Nova de Famalicão. As vítimas são rapazes, que o arguido, de 29 anos, convidava para irem a sua casa, inventando pretextos como o de irem jogar videojogos.

O arguido foi detido em Março de 2018 pela Polícia Judiciária (PJ), após uma investigação que teve origem na denúncia de uma das vítimas. Na altura, em comunicado, a PJ referia que os abusos já decorreriam há mais de quatro anos. “O agressor atraía as vítimas, com idades compreendidas entre os dez e os 14 anos, para a sua residência, em Vila Nova de Famalicão, local onde praticava aqueles abusos, oferecendo-lhes em troca pequenos presentes”, acrescentava o comunicado.

O detido, sem ocupação laboral, aguardou julgamento em prisão preventiva, a mais gravosa das medidas de coacção.

Também nesta terça-feira, a PJ anunciou a detenção de um outro suspeito de ter abusado sexualmente de uma menor. O detido, com 33 anos, operador de máquinas industriais, foi detido pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro e é suspeito de ter abusado, repetidamente, de uma sobrinha, hoje com 14 anos. “Os factos criminosos, só recentemente denunciados, ocorreram numa das freguesias dos arredores do concelho de Águeda, quando a vítima tinha 12 anos e mantiveram-se, de forma reiterada, ao longo do tempo”, lê-se no comunicado da PJ.

O homem já foi ouvido em tribunal, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de proibição de contactos com a vítima.