Dez anos de PPP: poupam dinheiro ao Estado, mas é difícil avaliá-las

Avaliações feitas não apontam uma conclusão clara sobre se PPP são ou não mais eficientes. Se no Parlamento o tema é de conflito, para alguns especialistas e profissionais de saúde a questão do modelo de gestão é mais pacifico.

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São quatro os actuais hospitais do SNS com gestão privada Rui Gaudêncio

O debate sobre as parcerias público-privadas (PPP) ganhou espaço com a discussão de uma nova Lei de Bases da Saúde. São ainda quatro os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com gestão privada: Cascais, Braga, Vila Franca de Xira e Loures. Ao longo destes dez anos, foram várias as entidades que os avaliaram. Embora não se possa falar de uma conclusão clara sobre o modelo, há pontos comuns que se encontram em diversos relatórios: um é o de que as PPP geram poupança para o Estado, o outro é que faltam indicadores de comparação com os restantes modelos que existem de gestão de hospitais públicos.

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O debate sobre as parcerias público-privadas (PPP) ganhou espaço com a discussão de uma nova Lei de Bases da Saúde. São ainda quatro os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com gestão privada: Cascais, Braga, Vila Franca de Xira e Loures. Ao longo destes dez anos, foram várias as entidades que os avaliaram. Embora não se possa falar de uma conclusão clara sobre o modelo, há pontos comuns que se encontram em diversos relatórios: um é o de que as PPP geram poupança para o Estado, o outro é que faltam indicadores de comparação com os restantes modelos que existem de gestão de hospitais públicos.