A regionalização pode ser o caminho para resolver um Portugal de centros e periferias

No último debate do ciclo Olhares Cruzados, o presidente e o ex-presidente do Conselho Regional do Norte discutiram a necessidade de alterar o modelo administrativo do país que existe há 45 anos.

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Manuel Roberto

A última ronda da 11.ª edição dos Olhares Cruzados, um ciclo de debates organizado pelo PÚBLICO e pela Universidade Católica do Porto, apresentou nesta quinta-feira dois convidados, um social-democrata e um socialista, com uma visão muito idêntica sobre o tema em discussão: “Portugal, centro e periferias: o que o Estado (não) mudou”. Ambos apontaram para o mesmo problema de fundo: o país não mudou a estrutura administrativa nos últimos 45 anos, e isso trouxe consequências negativas. Paulo Cunha, presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão e ex-presidente do Conselho Regional do Norte (CRN), e Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha e presidente do CRN, não hesitam em avisar que o fracasso do modelo actual não significa que a regionalização é a solução, mas sim que é necessário perceber qual a melhor forma de atacar os problemas do país.

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