Em Ponte de Lima há 12 Jardins do Fim do Mundo

O Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima abre-se a passeios por jardins efémeros, vindos de várias partes do mundo, até finais de Outubro.

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Jardins do Fim do Mundo é o tema da 15.ª edição do certame limiano dedicado aos jardins e que, desde que se instalou numa antiga quinta minhota, já atraiu mais de um milhão de visitantes. A arte de bem jardinar, com a criatividade como motor e a sustentabilidade em mente, é o foco do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima. 

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Jardins do Fim do Mundo é o tema da 15.ª edição do certame limiano dedicado aos jardins e que, desde que se instalou numa antiga quinta minhota, já atraiu mais de um milhão de visitantes. A arte de bem jardinar, com a criatividade como motor e a sustentabilidade em mente, é o foco do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima. 

O convite é para percorrer os cantos e recantos dos 12 projectos efémeros que foram seleccionados por um painel de especialistas em arquitectura paisagista, jardinagem, espaços verdes, botânica, design e artes plásticas. Além de Portugal, chegam da Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, China, Espanha, Itália e República Checa para se juntarem ao mais votado pelo público na edição passada: o Jardim de Microclimas holandês.

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Por aqui, pode encontrar-se o “Jardim da Amizade”, criado pela Escola Portuguesa de Macau e que “reflecte um jardim rico em elementos da cultura oriental com apontamentos da cultura portuguesa”. O objectivo é mesmo “enaltecer as relações entre Portugal e China, reconhecendo o seu valor cultural e histórico”.

Ou o “Utopia, Metamorfose, Distopia, Utopia”, assinado pela arquitecta Janine Tüchsen e pela urbanista Anika Slawski, representando a Alemanha, e que conduz os visitantes por três espaços inspirados no título da obra. Do Brasil, chega “Astrolabium”, pelo arquitecto Fabio Azevedo da Silveira, e que se baseia precisamente numa estrutura inspirada na geometria do astrolábio. São três exemplos dos espaços por onde se pode passear.

“Comprometido com questões ambientais”, refere a organização, o festival “põe em marcha uma revolução silenciosa, sensibilizando a comunidade para a integração das artes em prol da sustentabilidade”. 

Além dos jardins-estrela do certame, estão também representados os Jardins Escolinhas, resultado do trabalho das escolas do concelho.