“Em Portugal demora-se muito tempo para decidir um investimento”

Christian Blauert, presidente da Yilport Ibéria, proprietário de sete portos em território nacional e um gigante mundial do sector portuário, faz vários alertas ao Governo, desvaloriza a nova Rota da Seda e critica terminal do Barreiro.

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Christian Blauert, presidente da Yilport Ibéria MIGUEL MANSO

O grupo turco Yildrim é um dos maiores investidores estrangeiros em Portugal, dono de sete terminais portuários, mas não sente nenhum privilégio por causa disso. As decisões de investimento demoram muito a ser aprovadas em Portugal e actualmente o país corre o risco de deixar passar a onda de oportunidades em curso no sector. Depois de ter comprado os dez terminais que compunham a antiga operação Tertir ao grupo Mota Engil, a Yilport (que integra o grupo turco Yildrim) tornou-se o principal operador portuário nacional. O grupo, que tem até mais terminais portuários em Portugal do que no país sede, a Turquia, ambiciona tornar-se num dos dez maiores operadores mundiais portuários até 2025 - ocupa actualmente na 12º posição. O presidente da Yilport Iberia, que para além dos sete portos nacionais (Leixões, Lisboa Liscont, Lisboa Sotagus, Setúbal, Tersado, Figueira da Foz, Aveiro) tem também dois terminais em Espanha, Huelva e Ferrol, diz que Portugal poderá assumir um lugar fundamental nesse objectivo. Pelo menos assim acredita o presidente da Yilport Iberia, Christian Blauert, que diz que o que faz falta é permitir ao grupo fazer os investimentos que quer, a economia merece e o país precisa.

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O grupo turco Yildrim é um dos maiores investidores estrangeiros em Portugal, dono de sete terminais portuários, mas não sente nenhum privilégio por causa disso. As decisões de investimento demoram muito a ser aprovadas em Portugal e actualmente o país corre o risco de deixar passar a onda de oportunidades em curso no sector. Depois de ter comprado os dez terminais que compunham a antiga operação Tertir ao grupo Mota Engil, a Yilport (que integra o grupo turco Yildrim) tornou-se o principal operador portuário nacional. O grupo, que tem até mais terminais portuários em Portugal do que no país sede, a Turquia, ambiciona tornar-se num dos dez maiores operadores mundiais portuários até 2025 - ocupa actualmente na 12º posição. O presidente da Yilport Iberia, que para além dos sete portos nacionais (Leixões, Lisboa Liscont, Lisboa Sotagus, Setúbal, Tersado, Figueira da Foz, Aveiro) tem também dois terminais em Espanha, Huelva e Ferrol, diz que Portugal poderá assumir um lugar fundamental nesse objectivo. Pelo menos assim acredita o presidente da Yilport Iberia, Christian Blauert, que diz que o que faz falta é permitir ao grupo fazer os investimentos que quer, a economia merece e o país precisa.