PTP apela ao voto dos taxistas reclamando ser o único partido que defende sector

Os candidatos do PTP fizeram campanha junto aos taxista no Aeroporto de Lisboa

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O PTP quer levar a Bruxelas as preocupações dos taxistas portugueses Rui Gaudencio

O Partido Trabalhista Português (PTP) defendeu esta sexta-feira a definição de um contingente para veículos de transporte de plataformas digitais, durante uma acção de campanha junto dos taxistas do aeroporto de Lisboa, reclamando ser o único partido que defende o sector.

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O Partido Trabalhista Português (PTP) defendeu esta sexta-feira a definição de um contingente para veículos de transporte de plataformas digitais, durante uma acção de campanha junto dos taxistas do aeroporto de Lisboa, reclamando ser o único partido que defende o sector.

“Há muita gente que depende do táxi para sobreviver, por isso, temos de defendê-los, é uma profissão muito nobre”, disse à Lusa o cabeça de lista do PTP, Gonçalo Madaleno. O primeiro candidato deixou, contudo, para o seu número dois o palco da acção de campanha, já que o PTP candidata também Vítor Carvalhal, motorista de táxi há 46 anos, que mostrou conhecer os seus colegas do aeroporto Humberto Delgado, muitos lhe asseguraram que iam votar no partido.

Vítor Carvalhal defende “que haja uma legislação adequada aos TVDE [Transporte em Veículo Descaracterizado a partir da Plataforma Electrónica]”, com a definição de “um contingente” e quer que isso seja feito “à escala europeia”, responsabilizando a ausência de regras pela “aumento da poluição e dos engarrafamentos” em Lisboa.

“A cidade de Lisboa tem 3.500 táxis. Eu não posso pegar num carro, pintá-lo de preto e verde e pô-lo a trabalhar, enquanto qualquer TVDE chega aqui, compra um carro, e tem a plataforma, e vai trabalhar, e já há cerca de nove mil TVDE”, defendeu Vítor Carvalhal à Lusa.

Aos colegas taxistas ia insistindo que o PTP “é o único partido que fala do táxi”.

Um taxista pergunta-lhe: “Vais para Bruxelas?”.

“Então, porque é que não há de ir um motorista de táxi para Bruxelas? Tem outro sentimento, é um homem do terreno”, justificou, enquanto ia distribuindo os panfletos do PTP, nos quais se pode ver a cara do cabeça de lista, o símbolo do partido, sem informação adicional, nem sobre os candidatos nem sobre as medidas que defendem.

A Lusa questionou Gonçalo Madaleno, filho de Amândio Madaleno, que costuma ser o candidato daquele partido em diversas eleições, o motivo pelo qual não têm divulgado à comunicação social as suas acções de campanha. “Temos de trabalhar, não podemos largar o trabalho”, respondeu Gonçalo Madaleno, advogado estagiário de profissão.

Além das questões do sector do táxi, o PTP defende propostas na área da habitação, que passam por “uma bolsa de arrendamento para o acesso e a democratização das zonas nobres da cidade, para que os cidadãos possam ser melhores trabalhadores e constituir família”. Gonçalo Madaleno propõe também uma “mais eficiente aplicação dos fundos da União Europeia” e um visto verde ambiental “a todas as medidas”.