Joan Jonas: os sete ofícios de uma pioneira revisitados em Serralves

Joan Jonas foi pioneira em muitas frentes: performance, vídeo, instalação, música, auto-representação, está lá tudo, numa obra citada todos os dias, ainda que inconscientemente, pelas novas gerações. A retrospectiva que o Museu de Serralves inaugura esta sexta-feira é uma prova da sua actualidade – e por cada selfie ali tirada a história dá-lhe razão.

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Joan Jonas acompanhou a montagem da sua retrospectiva em Serralves MANUEL ROBERTO

Performer é um termo que me foi atribuído há muito tempo, mas não foi uma ideia minha [risos].” Joan Jonas está no sítio certo para fazer uma afirmação como esta. Para uma conversa sobre a retrospectiva que o Museu de Serralves lhe dedica a partir desta sexta-feira, a artista norte-americana (Nova Iorque, 1936) escolheu a sala onde até 1 de Setembro poderá ser vista The Juniper Tree, obra que resume grande parte do seu trabalho. Trata-se de um cenário para uma performance de 1976, transformado mais tarde numa instalação em que o desenho, a música e a fotografia têm um papel relevante. Daí a sua alergia em relação à palavra performer: “É só uma parte do que faço. Sou uma artista visual que usa a performance, o vídeo, o desenho e a instalação.”

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Performer é um termo que me foi atribuído há muito tempo, mas não foi uma ideia minha [risos].” Joan Jonas está no sítio certo para fazer uma afirmação como esta. Para uma conversa sobre a retrospectiva que o Museu de Serralves lhe dedica a partir desta sexta-feira, a artista norte-americana (Nova Iorque, 1936) escolheu a sala onde até 1 de Setembro poderá ser vista The Juniper Tree, obra que resume grande parte do seu trabalho. Trata-se de um cenário para uma performance de 1976, transformado mais tarde numa instalação em que o desenho, a música e a fotografia têm um papel relevante. Daí a sua alergia em relação à palavra performer: “É só uma parte do que faço. Sou uma artista visual que usa a performance, o vídeo, o desenho e a instalação.”