Corpo a corpo com a pintura

Nas obras desta exposição, o corpo, o sexo e o erotismo são os suportes para pensar a própria pintura.

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Um dos núcleos de obras mais conhecidos de Júlio Pomar (1926- 2018) é aquele que o pintor desenvolveu durante as décadas de 70 sobre a representação do nu feminino através de colagens. As obras, fortemente sexualizadas e imbuídas de um erotismo óbvio – a que não era decerto estranha a promessa de liberalização da sociedade que o tempo prometia -, contribuíram para reforçar a etiqueta escandalosa, ou pelo menos perturbadora dos costumes instituídos na provinciana sociedade portuguesa, da obra deste pintor.

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Um dos núcleos de obras mais conhecidos de Júlio Pomar (1926- 2018) é aquele que o pintor desenvolveu durante as décadas de 70 sobre a representação do nu feminino através de colagens. As obras, fortemente sexualizadas e imbuídas de um erotismo óbvio – a que não era decerto estranha a promessa de liberalização da sociedade que o tempo prometia -, contribuíram para reforçar a etiqueta escandalosa, ou pelo menos perturbadora dos costumes instituídos na provinciana sociedade portuguesa, da obra deste pintor.