“Porque não há-de o fisco comunicar no WhatsApp?”

João Gama, coordenador do grupo de trabalho para a prevenção de litígios entre fisco e contribuintes, defende uma administração tributária mais interactiva. Comunicar bem, diz, legitima a cobrança.

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"Se advogados têm dificuldade em perceber as notificações, a maioria dos contribuintes também" Daniel Rocha

É uma ideia desafiadora. “Se toda a gente fala no WhatsApp, porque é que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) não há-de comunicar no WhatsApp? Porque é que as pessoas não recebem no seu Twitter ou no seu Instagram anúncios customizados [sobre as obrigações fiscais]?” O desafio é lançado por João Taborda da Gama, advogado especializado em direito fiscal, e condensa em poucas palavras o espírito de uma das 12 recomendações do grupo de trabalho que o advogado coordenou no Ministério das Finanças para estudar estratégias de prevenir litígios entre o fisco e os contribuintes.

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É uma ideia desafiadora. “Se toda a gente fala no WhatsApp, porque é que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) não há-de comunicar no WhatsApp? Porque é que as pessoas não recebem no seu Twitter ou no seu Instagram anúncios customizados [sobre as obrigações fiscais]?” O desafio é lançado por João Taborda da Gama, advogado especializado em direito fiscal, e condensa em poucas palavras o espírito de uma das 12 recomendações do grupo de trabalho que o advogado coordenou no Ministério das Finanças para estudar estratégias de prevenir litígios entre o fisco e os contribuintes.