O espanto da Catarina diante dos homens e do mar

Na segunda exposição individual na galeria Módulo, em Lisboa, Catarina Osório de Castro partilha com espectador o fascínio pela vulnerabilidade humana e a ideia do eterno. Até 4 de Maio.

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Apresentar o trabalho de uma artista é sempre motivo de regozijo, de celebração, sobretudo se, por razões diversas, não alcançou a visibilidade merecida. Ora é exactamente a luz do espaço púbico que Eclipse de Catarina Osório de Castro (Lisboa, 1982), na galeria Módulo, justamente reclama. Exposição de fotografias de paisagens do mar, de corpos masculinos e objectos, nela vai-se revelando um universo visual, temático e formal singularíssimo. Que espanta, seduz e comove. Dos Açores, a artista falou ao Ípsilon do seu percurso, da sua obra e dos seus interesses, abrindo devagar, não completamente, a cortina que envolve a sua obra. O encontro com a fotografia deu-se no fim da adolescência, mas o início da actividade artística aconteceu num ano do calendário: 2011, quando na curso na Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, começou a explorar a máquina, o lado técnico da fotografia. “Não me imaginava a enveredar pela fotografia, não foi uma coisas consciente”, diz. “Mas comecei a gostar tanto da parte do laboratório, do lado artístico que se tornou uma paixão. Rapidamente, me apercebi que tinha mesmo de continuar. Hoje é a fotografia que me realiza em termos de trabalho”.

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Apresentar o trabalho de uma artista é sempre motivo de regozijo, de celebração, sobretudo se, por razões diversas, não alcançou a visibilidade merecida. Ora é exactamente a luz do espaço púbico que Eclipse de Catarina Osório de Castro (Lisboa, 1982), na galeria Módulo, justamente reclama. Exposição de fotografias de paisagens do mar, de corpos masculinos e objectos, nela vai-se revelando um universo visual, temático e formal singularíssimo. Que espanta, seduz e comove. Dos Açores, a artista falou ao Ípsilon do seu percurso, da sua obra e dos seus interesses, abrindo devagar, não completamente, a cortina que envolve a sua obra. O encontro com a fotografia deu-se no fim da adolescência, mas o início da actividade artística aconteceu num ano do calendário: 2011, quando na curso na Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, começou a explorar a máquina, o lado técnico da fotografia. “Não me imaginava a enveredar pela fotografia, não foi uma coisas consciente”, diz. “Mas comecei a gostar tanto da parte do laboratório, do lado artístico que se tornou uma paixão. Rapidamente, me apercebi que tinha mesmo de continuar. Hoje é a fotografia que me realiza em termos de trabalho”.