Conselho de Leitores do PÚBLICO recebe 366 candidaturas

Órgão consultivo da Direcção Editorial do PÚBLICO quer “abrir” a redacção aos leitores.

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DANIEL ROCHA

O PÚBLICO lançou o desafio aos seus assinantes para se candidatarem a integrar o seu Conselho de Leitores e o repto foi bem-sucedido: houve 366 leitores que se inscreveram para as seis vagas existentes. Um número que surpreendeu a Direcção Editorial do PÚBLICO e que, na opinião de Manuel Carvalho, o director do jornal, “confirma a necessidade que os leitores têm de estar mais perto dos processos de decisão dos jornais e dos jornalistas”.

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O PÚBLICO lançou o desafio aos seus assinantes para se candidatarem a integrar o seu Conselho de Leitores e o repto foi bem-sucedido: houve 366 leitores que se inscreveram para as seis vagas existentes. Um número que surpreendeu a Direcção Editorial do PÚBLICO e que, na opinião de Manuel Carvalho, o director do jornal, “confirma a necessidade que os leitores têm de estar mais perto dos processos de decisão dos jornais e dos jornalistas”.

Numa era em que as fake news proliferam e as dúvidas sobre a credibilidade do jornalismo aumentam, o Conselho de Leitores pretende “abrir” a redacção do PÚBLICO aos leitores, “permitindo-lhes uma melhor compreensão dos seus métodos de trabalho, das suas limitações, das suas escolhas, das suas vicissitudes quotidianas e também do seu potencial único para garantir a credibilidade da informação” que o jornal produz.

O Conselho de Leitores do PÚBLICO é um órgão consultivo da Direcção Editorial do PÚBLICO que será composto por dez leitores com assinatura online válida, dois directores da área editorial e dois membros eleitos do Conselho de Redacção – o provedor do leitor, sempre que existir, terá igualmente assento no órgão.

No período de vigência de cada Conselho, um ano, haverá três reuniões nas quais se promoverá “uma análise da produção do jornal nos últimos meses e a divulgação das estratégias editoriais para o futuro próximo”. Todas as reflexões aprovadas pelo Conselho serão tornadas públicas na edição impressa e online do PÚBLICO.

A criação do CL foi justificada pela direcção do jornal pela necessidade de reforçar a transparência e garantir aos leitores o escrutínio dos seus processos de decisão. Dos dez leitores que integram o órgão, seis serão sorteados entre o universo dos que se inscreveram de acordo com critérios de idade, região e sexo fixados num regulamento, dois serão indicados pela Direcção e os outros dois pelo Conselho de Redacção. No final da primeira semana de Fevereiro, a direcção do PÚBLICO revelará a composição do CL para o ano em curso.