Enfermeiros terminam esta sexta-feira greve de quatro dias

O primeiro dia de greve, 22 de Janeiro, na região de Lisboa, foi até agora o mais participado, com uma adesão de quase 70% dos enfermeiros.

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Manifestação de enfermeiros em dia de greve em Junho do ano passado Nuno Ferreira Santos

Os enfermeiros terminam esta sexta-feira uma greve de quatro dias convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que decorre desde terça-feira de forma regional para protestar contra o fim das negociações relativas à carreira.

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Os enfermeiros terminam esta sexta-feira uma greve de quatro dias convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que decorre desde terça-feira de forma regional para protestar contra o fim das negociações relativas à carreira.

A greve geral decorre nos turnos da manhã e da tarde nas instituições de saúde do sector público e desenvolveu-se por regiões de saúde. Hoje são abrangidas pela paralisação as regiões do Algarve, Alentejo e Açores. O primeiro dia de greve, 22 de Janeiro, na região de Lisboa, foi até agora o mais participado, com uma adesão de quase 70% dos enfermeiros.

"É uma greve de todos os enfermeiros para todos os enfermeiros", cujos "objectivos centrais" se referem a "duas grandes questões": a correcta contabilização dos pontos para efeitos de descongelamento das progressões e o encerramento da negociação da carreira por parte do Ministério da Saúde, explicou José Carlos Martins, presidente do SEP.

Apesar de estar marcada uma reunião de negociação suplementar para o dia 30 de Janeiro, o SEP decidiu manter a greve por considerar que as propostas apresentadas pelo Ministério da Saúde "estão muito longe daquilo que são as justas reivindicações dos enfermeiros", sublinhou.

O primeiro dia de greve abrangeu os hospitais e centros de saúde da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, o segundo a ARS do Centro, no dia seguinte a ARS do Norte.