Guardas prisionais marcam nova greve de 19 dias

Um dos sindicatos do sector vai avançar para uma paralisação que começará a 16 de Janeiro.

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Nuno Ferreira Santos

O Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional (SICGP) anunciou que vai realizar um novo período de greve entre 16 de Janeiro e 3 de Fevereiro, e admitiu novas paralisações durante o ano.

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O Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional (SICGP) anunciou que vai realizar um novo período de greve entre 16 de Janeiro e 3 de Fevereiro, e admitiu novas paralisações durante o ano.

Este novo período de greve de 19 dias surge após o SICGP ter terminado neste domingo uma paralisação que começou a 15 de Dezembro.

O presidente do sindicato, Júlio Rebelo, disse à agência Lusa que a próxima greve será o primeiro período de paralisação deste ano, tencionando os guardas prisionais voltar à greve ao longo de 2019, caso a tutela não mostre disponibilidade para resolver as principais reivindicações.

Em causa está a revisão do estatuto, actualização da tabela remuneratória, criação de novas categorias, novo subsídio de turno, alteração dos horários de trabalho e novas admissões.

Júlio Rebelo adiantou que neste momento não há qualquer processo de negociação com o Ministério da Justiça, que depois de uma reunião em Dezembro não voltou a convocar o sindicato.

Na altura, a tutela propôs a promoção de mais de 100 guardas e a actualização da tabela remuneratória, idêntica à da PSP, mas o sindicato considerou a proposta inaceitável.

Sobre a greve que termina neste domingo, Júlio Rebelo referiu que teve uma adesão média total de cerca de 70% e aos fins de semana subiu para 95%.

Esta greve coincidiu em alguns dias com a paralisação do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, que se realizou entre 6 de Dezembro e o final do ano.

Contactado pelo Lusa, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, o que representa maior número de guardas prisionais, avançou que não tem para já greves marcadas.

Durante estas greves realizaram-se incidentes em várias prisões, pelo facto de as paralisações terem afectado as visitas e as festas de Natal dos reclusos.