Fernando Rosas: "Ousar mudar, ousar vencer"

Rosas diz que BE deve ir para o Governo se tiver força suficiente

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LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Depois de Luís Fazenda e Francisco Louçã, subiu ao palco da convenção bloquista o historiador Fernando Rosas, outros dos fundadores do Bloco, apoiante, como os outros, da moção A de Catarina Martins. Afastado da política há anos, Rosas defendeu uma futura participação do Bloco num Governo "eventualmente" e "se a força for suficientemente forte". 

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Depois de Luís Fazenda e Francisco Louçã, subiu ao palco da convenção bloquista o historiador Fernando Rosas, outros dos fundadores do Bloco, apoiante, como os outros, da moção A de Catarina Martins. Afastado da política há anos, Rosas defendeu uma futura participação do Bloco num Governo "eventualmente" e "se a força for suficientemente forte". 

De resto, o curto discurso serviu para "resumir" os objectivos da moção da direcção a estar junto da "luta dos trabalhadores contra a exploração", junto das "mulheres contra a discriminação de género", dos jovens "contra a precariedade" e "contra a praxe", "estar na luta das populações contra as catástrofes ambientais iminentes", na "luta pelas nacionalizações do sectores estratégicos da economia contra as PPP". Tudo isto "não só porque é justo mas porque servir o povo é o lado da barricada" onde está o BE, segundo Rosas. 

O antigo maoista achou que "valia a pena recuperar uma velha palavra de ordem". E fê-lo: "Ousar mudar, ousar vencer é tudo".