Mergulhadores portugueses eliminam mina russa e torpedo alemão no Mar Báltico
Explosivos da II Guerra Mundial foram neutralizados no âmbito de uma missão da NATO ao largo da Estónia.
A equipa de mergulhadores sapadores da Marinha Portuguesa, integrada na Força da NATO para a desactivação de engenhos explosivos, identificou e destruiu no final da semana passada uma mina de fundear russa e um torpedo alemão da Segunda Guerra Mundial, no Mar Báltico. A missão foi divulgada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) através de uma nota publicada no seu site esta terça-feira.
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A equipa de mergulhadores sapadores da Marinha Portuguesa, integrada na Força da NATO para a desactivação de engenhos explosivos, identificou e destruiu no final da semana passada uma mina de fundear russa e um torpedo alemão da Segunda Guerra Mundial, no Mar Báltico. A missão foi divulgada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) através de uma nota publicada no seu site esta terça-feira.
“Ambos os engenhos estavam a uma profundida de cerca de 30 metros e continham, no caso da mina russa 430 kg de carga explosiva e, no torpedo alemão, 500 kg de carga explosiva”, pode ler-se na nota.
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A equipa que participou nesta operação estará integrada no exercício OPEN SPIRIT, onde “já realizaram 25 mergulhos, a profundidades entre os 30 e os 39 metros, com temperaturas a rondar os -1 e 2ºC”.
Esta operação das forças da NATO reúne cerca de 800 tripulantes e 20 navios . O objectivo do exercício OPEN SPIRIT é reduzir a ameaça dos explosivos que ainda se encontram no Mar Báltico, provenientes das duas guerras mundiais. O exercício é feito em duas zonas pertencentes à Estónia. Numa primeira fase, o exercício acontece à volta de Tallin, capital da Estónia e, num segundo momento ao redor das ilhas de Saaremaa e Hiiuma, como informa o site da estação televisiva estatal estónio ERR.
Esta missão visa manter a segurança da navegação e, por inerência, “tem impacto directo na protecção da vida humana daqueles que diariamente navegam nestas águas”, afirma o EMGFA.
A inativação das cargas explosivas foi registada em vídeo.