Termo de identidade e residência para condutor que atropelou homem mortalmente

O condutor de nacionalidade francesa que atropelou mortalmente um cidadão britânico numa passadeira em Albufeira, na passada quinta-feira, poderá ser acusado de homicídio por negligência pelo Ministério Público.

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O arguido ficará sujeito a termo de identidade e residência durante o decorrer da investigação Margarida Basto

 O condutor que atropelou mortalmente um cidadão britânico numa passadeira em Albufeira vai ficar sujeito a termo de identidade e residência enquanto decorre a investigação, disse esta sexta-feira à Lusa fonte da GNR. O Ministério Público já anunciou a abertura de um inquérito para apurar se o condutor, de nacionalidade francesa, incorre na prática de um crime de homicídio por negligência.

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 O condutor que atropelou mortalmente um cidadão britânico numa passadeira em Albufeira vai ficar sujeito a termo de identidade e residência enquanto decorre a investigação, disse esta sexta-feira à Lusa fonte da GNR. O Ministério Público já anunciou a abertura de um inquérito para apurar se o condutor, de nacionalidade francesa, incorre na prática de um crime de homicídio por negligência.

Quando foi interceptado pelas autoridades, o homem apresentava excesso de álcool no sangue, tendo fugido do local sem prestar auxílio à vítima, que ainda foi transportada para o Centro de Saúde de Albufeira, acabando por morrer. Quando se deu o acidente, ao início da madrugada de segunda-feira, numa passadeira na Avenida dos Descobrimentos, o homem, de 61 anos, estava acompanhado pelo filho, de 22.

No âmbito do termo de identidade e residência, a menos grave das medidas de coacção, um arguido fica obrigado a comparecer perante as autoridades sempre que for notificado e não pode mudar de residência ou ausentar-se da mesma por mais de cinco dias sem comunicar o lugar onde pode ser encontrado ou a nova morada.

O Ministério Público abriu igualmente um inquérito para investigar outra morte por atropelamento, no domingo, em Albufeira, envolvendo uma idosa de 81 anos. No espaço de 24 horas, duas pessoas morreram atropeladas naquela cidade do distrito de Faro. Os acidentes estão também a ser investigados pelo Núcleo de Investigação de Crimes em Acidentes de Viação (NICAV).