Nadal está numa relação duradoura com Monte Carlo

Tenista espanhol conquista torneio pela 11.ª vez, depois de triunfar na final de 2018 frente ao japonês Kei Nishikori.

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Rafael Nadal, número um mundial, regressou ao circuito ATP após três meses de ausência e fê-lo num palco, o torneio de Monte Carlo, onde tem sido feliz. E na edição 2018 a história repetiu-se: o tenista espanhol derrotou na final o japonês Kei Nishikori, 28 anos e 36.º do mundo, em duas partidas (6-3 e 6-2), soma o 11.º título nos campos de terra batida do principado e prolonga uma relação duradoura com esta prova ao mesmo tempo em que fixa um recorde – aos 31 anos, soma 31 títulos de categoria Masters 1000.

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Rafael Nadal, número um mundial, regressou ao circuito ATP após três meses de ausência e fê-lo num palco, o torneio de Monte Carlo, onde tem sido feliz. E na edição 2018 a história repetiu-se: o tenista espanhol derrotou na final o japonês Kei Nishikori, 28 anos e 36.º do mundo, em duas partidas (6-3 e 6-2), soma o 11.º título nos campos de terra batida do principado e prolonga uma relação duradoura com esta prova ao mesmo tempo em que fixa um recorde – aos 31 anos, soma 31 títulos de categoria Masters 1000.

"É especial voltar a ganhar aqui, sobretudo depois dos meses duros por que passei. Agradeço à minha família e à minha equipa por estar aqui", disse Nadal após a final.

No início do ano, o maiorquino saiu do primeiro Grand Slam da época, na Austrália, sem glória, abandonando a competição nos quartos-de-final por lesão. Regressou aos courts agora em Abril, primeiro numa aparição na Taça Davis a representar a Espanha e agora em Monte Carlo, onde despachou o adversário final em 94 minutos, para garantir o 76.º título da carreira.

E como a estatística anda sempre de mãos dadas com o ténis, fica mais um número alusivo à prestação do espanhol neste torneio: foi a quinta vez que conquistou o troféu sem ceder um único set. Um desempenho digno do milhão de dólares que vai embolsar por este triunfo (935.385 dólares, mais precisamente) e do troféu, que recebeu das mãos do príncipe Alberto II, no court Rainier III, que foi palco desta final.

Em 12 finais nesta competição, Nadal perdeu apenas uma, em 2013, contra o sérvio Novak Djokovic, que assim é ultrapassado pelo espanhol em número de títulos Masters 1000 (o tenista sérvio tem 30). 

Além disso, o actual número um do ranking mundial masculino soma 1000 pontos com esta vitória, o que significa que na segunda-feira vai continuar líder da tabela, à frente do suíço Roger Federer, número dois do mundo.