Trabalhos de reparação da ponte móvel de Leixões sem início previsto

Desde sexta-feira que a infra-estrutura se encontra inacessível ao trânsito de automóveis e peões. Condições meteorológicas adversas atrasam início de obras.

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O mau tempo que se abate sobre o país impede que se iniciem os trabalhos de reparação da ponte móvel de Leixões, que se encontra imobilizada desde sexta-feira passada. Fonte do gabinete de assessoria de imprensa da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. (APDL) disse ao PÚBLICO que “a restauração está dependente do estado do tempo” e, como quarta-feira se avizinha de intempérie, as obras não podem ser iniciadas já esta segunda-feira. A mesma fonte não conseguiu adiantar a origem da avaria que mobiliza a ponte desde a noite da passada sexta-feira, referindo apenas que se trata de uma “avaria imprevista”.

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O mau tempo que se abate sobre o país impede que se iniciem os trabalhos de reparação da ponte móvel de Leixões, que se encontra imobilizada desde sexta-feira passada. Fonte do gabinete de assessoria de imprensa da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. (APDL) disse ao PÚBLICO que “a restauração está dependente do estado do tempo” e, como quarta-feira se avizinha de intempérie, as obras não podem ser iniciadas já esta segunda-feira. A mesma fonte não conseguiu adiantar a origem da avaria que mobiliza a ponte desde a noite da passada sexta-feira, referindo apenas que se trata de uma “avaria imprevista”.

O encerramento da ponte móvel de Leixões tem causado longas filas no trânsito, com os automobilistas obrigados a encontrar rota alternativa. De relembrar que esta infra-estrutura facilita diariamente a mobilidade entre Matosinhos e Leça. O trânsito automóvel está a ser canalizado para o viaduto da A28.

Os trabalhos durarão aproximadamente uma semana, segundo fonte da APDL. Enquanto a situação não está normalizada, os passageiros serão transportados por autocarros que irão funcionar a cada 10 minutos, durante o dia, e de 20 em 20 minutos, no período nocturno. A APDL informa ainda que os autocarros que asseguram a ligação entre as margens terão dois pontos de acesso: em Matosinhos, no acesso nascente à ponte móvel (junto à paragem da Resende) e, em Leça da Palmeira, por baixo da ponte (junto à paragem dos STCP).

A ponte móvel tem, desde a sua inauguração em 2007, registado alguns problemas. Em 2013, uma avaria imobilizou a infra-estrutura durante mês e meio. A peça danificada não era fabricada em série e, antes da instalação, foram necessários estudos para garantir a segurança da ponte. Também em 2014 a ponte foi obrigada a parar para reparações, mas a situação foi regularizada em poucos dias.

Por agora, a ponte móvel de Leixões continuará de braços erguidos até que o clima permita o início dos trabalhos de reparação, que terão a duração de uma semana.  

Texto editado por Ana Fernandes