Passos segue a troika e vê a esquerda ganhar-lhe o Governo

Foto
2 de Julho de 2013: comunicação de Passos Coelho após a demissão de Paulo Portas NUNO FERREIRA SANTOS

A 5 de Junho de 2011, Pedro Passos Coelho vence as eleições em coligação do seu PSD com o CDS de Paulo Portas e assume o Governo que tem a tarefa de cumprir o memorando de intervenção externa imposto pela troika da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional para viabilizar o empréstimo de 78 mil milhões de euros que travou a bancarrota do Estado. Leva a missão a cabo com determinação, frieza e dureza reveladoras de uma face de insensibilidade política e social, a qual atingiu o clímax em 2012 com a fase mais dura das medidas de austeridade. No Verão de 2013, revela-se como líder político ao enfrentar a crise na coligação recusando a demissão "irrevogável" de Portas, a 2 de Julho.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A 5 de Junho de 2011, Pedro Passos Coelho vence as eleições em coligação do seu PSD com o CDS de Paulo Portas e assume o Governo que tem a tarefa de cumprir o memorando de intervenção externa imposto pela troika da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional para viabilizar o empréstimo de 78 mil milhões de euros que travou a bancarrota do Estado. Leva a missão a cabo com determinação, frieza e dureza reveladoras de uma face de insensibilidade política e social, a qual atingiu o clímax em 2012 com a fase mais dura das medidas de austeridade. No Verão de 2013, revela-se como líder político ao enfrentar a crise na coligação recusando a demissão "irrevogável" de Portas, a 2 de Julho.

Consegue cumprir a "saída limpa" da troika a 17 de Maio de 2014 e que os indicadores económicos subam. A coligação volta a ganhar eleições a 4 de Outubro 2015, mas em minoria. É investido como primeiro-ministro para ver o seu programa rejeitado no Parlamento a 10 de Novembro pela inédita coligação de PS, BE, PCP e PEV.