Desabamento de lixeira provoca 17 mortos e cinco feridos

A montanha de lixo acumulado tinha uma altura equivalente a um edifício de três andares e desabou por cima das casas das famílias que viviam no bairro de Hulene, a sete quilómetros de Maputo.

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A lixeira de Hulene é a maior da capital moçambicana LUSA/ANTÓNIO SILVA

Pelo menos 17 pessoas morreram na sequência do desabamento de uma montanha de lixo, perto de Maputo, em Moçambique, na manhã desta segunda-feira. Há cinco feridos confirmados, sete casas destruídas e os trabalhos de busca continuam no local.

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Pelo menos 17 pessoas morreram na sequência do desabamento de uma montanha de lixo, perto de Maputo, em Moçambique, na manhã desta segunda-feira. Há cinco feridos confirmados, sete casas destruídas e os trabalhos de busca continuam no local.

O colapso da lixeira de Hulene, a sete quilómetros de Maputo, foi causado pelas chuvas intensas da madrugada desta segunda-feira. A montanha de lixo acumulado tinha uma altura equivalente a um edifício de três andares e desabou por cima das casas das famílias que viviam no bairro de Hulene.

"Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas", observou a delegada do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Fátima Belchior, ao jornal moçambicano Folha de Maputo. Para além do INGC, o Serviço Nacional de Salvação Pública também está no local a ajudar na busca por sobreviventes.

Esta lixeira é a maior da capital moçambicana e constitui o principal meio de sustento das famílias pobres do bairro de Hulene. De acordo com a Folha de Maputo, não há números oficiais sobre a quantidade de pessoas que aqui vivem: entre 200 e 700 pessoas vivem na lixeira, segundo as estimativas, e há muitas mais que se deslocam todos os dias a Hulene para catar lixo.