Rio admite que "há alguma turbulência"

Presidente eleito do PSD diz não saber se essa turbulência "é real ou é mais na comunicação social", mas mostrou-se convencido de que "vai ser resolvida".

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Rui Rio, líder eleito do PSD, admitiu existir "alguma turbulência" no PSD, disse não saber se "é real ou é mais na comunicação social", mas mostrou-se convencido de que "vai ser resolvida" com "calma". Rio falava aos jornalistas esta tarde, na sede do partido, ao lado de Passos Coelho, e depois de mais de uma hora e meia de reunião entre os dois sociais-democratas. 

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Rui Rio, líder eleito do PSD, admitiu existir "alguma turbulência" no PSD, disse não saber se "é real ou é mais na comunicação social", mas mostrou-se convencido de que "vai ser resolvida" com "calma". Rio falava aos jornalistas esta tarde, na sede do partido, ao lado de Passos Coelho, e depois de mais de uma hora e meia de reunião entre os dois sociais-democratas. 

O líder eleito no passado sábado respondia à pergunta sobre se tem sentido unidade no partido. E depois de se referir à turbulência não quis explicar ao que se referia, mas é certo que há figuras como Luís Montenegro e Carlos Carreiras que se excluíram da futura direcção e assumem divergências com a estratégia do líder eleito. 

Questionado sobre como é que vai lidar com a direcção do grupo parlamentar, Rui Rio afirmou que "a primeira articulação é com o presidente do partido", que estará em funções até ao congresso de Fevereiro. Quanto à mudança de direcção do grupo parlamentar, o líder eleito diz que a "primeira etapa" da transição foi cumprida e que a reunião com Hugo Soares será ainda marcada. "É uma das questões que têm de ser resolvidas", afirmou. 

Nem líder eleito nem o líder em funções quiseram revelar os assuntos que abordaram na reunião de "transição com naturalidade", nas palavras de Passos Coelho, ou "suave" como disse Rui Rio.  

No final da breve conferência de imprensa, no pátio da sede nacional do partido, Passos Coelho despediu-se de Rui Rio e saiu de carro - a informação é que foi ao Parlamento - enquanto o líder eleito entrou para o edifício. Rui Rio chegou acompanhado por Feliciano Barreiras Duarte, deputado e colaborador próximo do antigo autarca do Porto,  pela assessora de imprensa, e foi recebido à entrada por Passos Coelho.

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