GNR registou menos mortos, feridos e acidentes do que no ano passado

Foram registados 639 acidentes, menos 303 do que no ano passado.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou em quatro dias da Operação Ano Novo menos acidentes, vítimas mortais e feridos graves do que em 2016, disse à agência Lusa o tenente-coronel Jorge Amada.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou em quatro dias da Operação Ano Novo menos acidentes, vítimas mortais e feridos graves do que em 2016, disse à agência Lusa o tenente-coronel Jorge Amada.

Em declarações à Lusa, o tenente-coronel Jorge Amado adiantou que em quatro dias da operação, que só termina às 24 horas desta terça-feira, foram registados 639 acidentes, menos 303 do que no ano passado, na sua área de actuação.

"Foram também contabilizadas três vítimas mortais, menos quatro do que em 2016, sete feridos graves, menos 11 do que em 2016 e 256 feridos leves, menos 21 do que no ano passado", adiantou.

No que diz respeito a segunda-feira, primeiro dia de 2018, o tenente-coronel Jorge Amado adiantou que a GNR registou 106 acidentes, sem vítimas, mas que causaram dois feridos graves e 51 ligeiros.

Mais de 22 mil condutores fiscalizados

"Foram fiscalizados até à meia-noite 22.662 condutores, dos quais 219 por excesso de álcool, 34 por falta de habilitação legal e 33 por outros motivos", disse.

Segundo a GNR, das 5612 contra-ordenações registadas pela corporação, 700 foram por excesso de álcool, 1813 por excesso de velocidade, 162 por falta de cintos de segurança ou sistemas de retenção, 153 por uso indevido do telemóvel e 244 por falta de inspecção periódica.

A GNR intensifica, desde sexta-feira e até esta terça-feira, o patrulhamento rodoviário nas vias de maior tráfego no âmbito da Operação Ano Novo.

De acordo com a GNR, o reforço do patrulhamento nas estradas tem como objectivo "prevenir a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, no sentido de lhes proporcionar uma deslocação em segurança".