Encerramento da rega e chuveiros dos balneários da Academia não impediu realização de jogos

Só duas equipas não compareceram às partidas agendadas, por decisão própria. Recinto está sob investigação devido ao aparecimento de um doente com Legionella.

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Desde o início de Novembro morreram cinco pessoas por causa da bactéria Legionella PASCAL ROSSIGNOL/REUTERS

Os jogos na Academia Briosa, da Académica de Coimbra, decorreram na sua maioria sem problemas, apesar do encerramento do sistema de rega e dos chuveiros dos balneários, na sequência de uma investigação devido ao aparecimento de um doente com Legionella.

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Os jogos na Academia Briosa, da Académica de Coimbra, decorreram na sua maioria sem problemas, apesar do encerramento do sistema de rega e dos chuveiros dos balneários, na sequência de uma investigação devido ao aparecimento de um doente com Legionella.

Fonte do gabinete de comunicação dos "estudantes" disse à agência Lusa neste domingo que os jogos de futebol dos escalões de formação não foram "cancelados nem suspensos" e que apenas duas equipas, uma de benjamins do Cova Gala (Figueira da Foz), no sábado, e uma de iniciados B (Mirandense) neste domingo, não compareceram às respectivas partidas por decisão própria.

Na sequência de um episódio de Legionella registado em Coimbra, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) identificou "o risco de emissão de aerossóis contaminados no sistema de rega e num balneário da Academia Briosa — Campo do Bolão".

Por precaução, "quer o sistema de rega quer os chuveiros dos balneários foram encerrados por determinação das Autoridades de Saúde, com excepção dos balneários do edifício autónomo Francisco Soares no qual os resultados foram negativos e que por isso podem funcionar normalmente", refere uma nota da ARSC enviada na sexta-feira à agência Lusa.

A mesma fonte do gabinete de comunicação da Académica adiantou à agência Lusa que o tratamento à agua do sistema de rega termina na segunda-feira e que, na terça-feira, as autoridades de saúde realizam uma contra-análise.

As interdições agora impostas serão levantadas logo que se prove a ausência de contaminação e depois da intervenção já iniciada pela direcção da Académica OAF, acordada em estreita colaboração com as Autoridades de Saúde.

Relativamente ao doente internado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), a investigação da Unidade de Saúde Pública (USP), nomeadamente através da realização de análises laboratoriais, permitiu já excluir a maioria das fontes possíveis.