Bombeiros reivindicam meios para profissionalizar o sector

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais defendem que profissionalizar é necessário para melhorar eficácia no combate aos incêndios.

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A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais reuniram-se pela primeira vez com o secretário de Estado PAULO PIMENTA

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais exigiram nesta terça-feira ao Secretário de Estado da Protecção Civil maior investimento na profissionalização do sector para haver uma primeira intervenção mais eficaz no combate aos incêndios.

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A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais exigiram nesta terça-feira ao Secretário de Estado da Protecção Civil maior investimento na profissionalização do sector para haver uma primeira intervenção mais eficaz no combate aos incêndios.

Esse investimento é necessário também "para que se possa valorizar o voluntariado", afirmou o presidente da ANBP, Fernando Curto, à Lusa. 

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais reuniram-se hoje pela primeira vez com o secretário de Estado.

Os bombeiros defendem também a reorganização da Protecção Civil e uma nova lei da Protecção Civil que responda às preocupações e às conclusões dos relatórios, nas quais querem ter uma participação activa.

"Fizemos ver ao secretário de Estado José Artur Neves que os bombeiros profissionais estão no fim da linha e é preciso que rapidamente sejam introduzidas situações de organização operacional que melhorem a situação dos bombeiros profissionais", disse, sublinhando que são medidas que "não trazem encargos financeiros e dependem apenas da organização legislativa".

No caderno reivindicativo comum os bombeiros pediram ao novo Secretário de Estado que retome o projeto para organizar as carreiras dos bombeiros profissionais.

"Não temos actualização dos vencimentos há 15 anos, também não temos progressão nas carreiras em alguns casos também há 15 anos, não há progressão na carreira e não há rejuvenescimento dos quadros", explicou.