Ex-presidente do Egipto condenado a mais 25 anos de prisão

Morsi foi acusado de espionagem a favor do Qatar.

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Mursi foi eleito em 2011 e deposto dois anos depois Reuters/AMR ABDALLAH DALSH

O presidente deposto do Egipto, Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana, foi condenado neste sábado a 25 anos de prisão, depois de ter sido acusado de espionagem a favor do Qatar, indicaram fontes judiciais citadas pela agência Reuters.

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O presidente deposto do Egipto, Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana, foi condenado neste sábado a 25 anos de prisão, depois de ter sido acusado de espionagem a favor do Qatar, indicaram fontes judiciais citadas pela agência Reuters.

Morsi, eleito após a revolução de 2011, foi deposto dois anos depois pelo general Abdel Fattah al-Sissi (que é agora o Presidente) na sequência de uma série de manifestações. De seguida foi preso.  

No caso da espionagem, Morsi foi Inicialmente condenado a 40 anos de prisão, mas o tribunal de recurso reduziu agora a pena para 25 anos. O antigo Presidente já está a cumprir uma pena de 20 anos de prisão pela morte de manifestantes durante os protestos de 2012.

Depois de ter derrubado Morsi, Sissi desencadeou uma vaga de repressão contra os dissidentes. Milhares de apoiantes da Irmandade Muçulmana (que foi ilegalizada) foram julgados e centenas deles foram condenados à morte ou a longas penas de prisão.