Autópsia de criança da Guarda confirma morte por asfixia

Só os exames toxicológicos, que demoram ainda alguns dias, determinarão se foi ou não medicada antes.

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Os resultados preliminares da autópsia confirmam a suspeita da Polícia Judiciária: Rafael, de 11 anos, foi terça-feira de manhã asfixiado, dentro de casa, no lugar de Catraia do Sortelhão, na freguesia de Santana de Azinha, no concelho da Guarda. 

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Os resultados preliminares da autópsia confirmam a suspeita da Polícia Judiciária: Rafael, de 11 anos, foi terça-feira de manhã asfixiado, dentro de casa, no lugar de Catraia do Sortelhão, na freguesia de Santana de Azinha, no concelho da Guarda. 

A Polícia Judiciária não interrogou, de modo formal, a mãe de Rafael, suspeita de o ter asfixiado com um cachecol. A mulher, de 47 anos, continua internada na psiquiatria do Hospital da Guarda. Só quando estiver estabilizada será detida e presente a um juiz de instrução criminal.

O menino foi a enterrar esta quarta-feira à tarde. Era o filho mais novo do casal. O filho mais velho conta 27 anos.

Suspeita-se que a criança foi sedada antes de ser asfixiada. Só os exames toxicológicos, que demoram ainda alguns dias, determinarão se o foi ou não.