Scaramucci salta para o ringue com Stephen Colbert

Ex-director de comunicação da Casa Branca é convidado, segunda-feira, do programa do humorista na CBS. Programa passa depois em Portugal na SIC Radical.

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O apunhalador pela frente vai estar frente-a-frente com o apresentador de televisão que mais o gozou nas noites americanas. Anthony Scaramucci foi director de comunicação da Casa Branca durante dez gloriosos dias, repletos de declarações incendiárias e pontuados por um telefonema impossível com um jornalista da revista New Yorker, e Stephen Colbert apreciou cada momento. Os monólogos de abertura do Late Show With Stephen Colbert encheram-se das palavras de Scaramucci, das aparições de Scaramucci na televisão, da música que Scaramucci evoca – sim, os Queen de Bohemian Rhapsody e aquela estrofe sobre Scaramouche e o fandango.

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O apunhalador pela frente vai estar frente-a-frente com o apresentador de televisão que mais o gozou nas noites americanas. Anthony Scaramucci foi director de comunicação da Casa Branca durante dez gloriosos dias, repletos de declarações incendiárias e pontuados por um telefonema impossível com um jornalista da revista New Yorker, e Stephen Colbert apreciou cada momento. Os monólogos de abertura do Late Show With Stephen Colbert encheram-se das palavras de Scaramucci, das aparições de Scaramucci na televisão, da música que Scaramucci evoca – sim, os Queen de Bohemian Rhapsody e aquela estrofe sobre Scaramouche e o fandango.

A interpretação de uma versão dos Queen marcou a despedida de Colbert, um dos nomeados para os Emmys de Setembro pelo seu último ano no programa da CBS – que a SIC Radical transmite em horário nobre em Portugal. Tal como Seth Meyers e outros apresentadores, Colbert não resistiu ao charme de Nova Jérsia, ao fã de Frank Sinatra, ao estilo arrasa-quarteirões de Scaramucci. Levou a sátira a mais uma personagem da incrível Casa Branca da Retórica de Donald Trump a um nível diário. Com cerca de uma semana de diferimento, a SIC Radical trouxe cada um desses sketches e tiradas a Portugal e o programa de segunda-feira, dia 14, na CBS, chegará também ao canal de TV por subscrição uns dias depois. Mas o potencial da emissão é tal que o próprio Colbert avisou, ao anunciar o seu convidado muito especial do próximo programa, que os censores devem preparar-se para um episódio que pode ser carregado de asneiras.

A referência feita no Twitter por Colbert – e repartilhada pelo próprio Scaramucci na sua conta na mesma rede social – deve-se ao telefonema que o então director de comunicação de Trump fez ao jornalista Ryan Lizza, da New Yorker, em que tentava saber quem era a fonte de uma notícia relacionada com o executivo. Esse telefonema, carregado de desabafos sobre outros membros da equipa de Trump e palavrões e expressões grosseiras sortidas, antecedeu por escassos dias a sua demissão. Foi também o princípio do fim de uma sequência de humor feita em honra de “The Mooch”, alcunha carinhosa para o investidor nova-iorquino que gosta de dizer tudo na cara dos seus adversários – ao invés de um “backstabber”, alguém que apunhala pelas costas, é um orgulhoso “front-stabber”. Está agora em rota de colisão frontal com um dos humoristas que mais tem capitalizado com a presidência de Trump, Stephen Colbert.