BE exige combate às práticas "agressivas" da banca no crédito às famílias

Catarina Martins diz que é preciso proteger as famílias das práticas agressivas de concessão de crédito por parte dos bancos.

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Catarina Martins fez uma visita ao mercado de Braga LUSA/Alexandre Ribeiro

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu este sábado a necessidade de combater as práticas "muito agressivas" da banca na concessão de crédito às famílias, para evitar resultados "que podem ser devastadores".

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A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu este sábado a necessidade de combater as práticas "muito agressivas" da banca na concessão de crédito às famílias, para evitar resultados "que podem ser devastadores".

"[É necessário] combater as práticas muito agressivas da banca e eu lembro que o Bloco de Esquerda já no passado fez vários projectos precisamente para proteger as famílias das práticas muito agressivas da banca e que depois têm resultados que podem ser devastadores na vida de cada um e de cada uma", afirmou.

Catarina Martins, que falava em Braga, durante uma visita ao Mercado Municipal, reagia, assim, aos dados do Banco de Portugal sobre o crescimento do crédito concedido às famílias.

"Quando há crescimento económico e as pessoas têm algum alívio, os bancos tendem outra vez a impor mecanismos de crédito às vezes muito agressivos", sublinhou.

Para Catarina Martins, a principal razão por que há muito crédito às famílias com pouco dinheiro em Portugal tem que ver com os baixos salários.

Por isso, a líder bloquista defendeu que a solução passa por uma legislação laboral que fortaleça os salários, "para que o crescimento reverta a favor de quem trabalha".

"A principal forma de distribuir riqueza no país e de garantir que o crescimento económico chega a todos e a todas é valorizar salários e pensões", rematou.