X Festival Folk Celta volta a trazer música junto às margens do rio Lima
Ponte da Barca recebe artistas de dois continentes, para três dias de música folk, na última semana de Julho.
Portugal, Espanha, México, Costa Rica e Escócia. Estas são as nacionalidades dos artistas da 10º edição do Festival Folk Celta. Entre os dias 27 e 29 de Julho, Ponte da Barca vai ser preenchida pelo som de 13 projectos distintos, que se dividem em dois palcos.
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Portugal, Espanha, México, Costa Rica e Escócia. Estas são as nacionalidades dos artistas da 10º edição do Festival Folk Celta. Entre os dias 27 e 29 de Julho, Ponte da Barca vai ser preenchida pelo som de 13 projectos distintos, que se dividem em dois palcos.
O musical Keltia, de Andrea Pousa e Queiman, abre o festival e o palco principal - Palco Terras da Nóbrega -, às 22h30. Com uma narrativa sobre o nascimento da cultura atlântica em terras galegas, o musical conta com 40 participantes e reúne canto, teatro, declamação, dança e fogo. Uma hora depois, sobem ao palco Bricelta os repetentes The Oafs, para, desta vez, apresentarem o disco de estreia My Scars and Stories. A noite não termina sem que músicos de outro continente pisem o palco. Com uma visão e ritmos da América Central, Peregrino Gris, da Costa Rica, fecham o primeiro dia com música tradicional folk.
Se o primeiro dia termina com a Costa Rica, o segundo dia, começa com o vizinho México. Quique Escamilla funde rock, ritmos populares mexicanos e uma mensagem política e sobe ao palco Bricelta às 20h30. Meia hora passada e ao palco principal chegam os portugueses Diabo a Sete. Seguem-se, ainda no palco Terras da Nóbrega, Xavier Diaz & Adufeiras de Salitre e os galegos Kalakan, grupo de cantores e percussionistas, acompanhados por Luís Peixoto. No palco Bricelta , é a vez de actuarem artistas portugueses: Chulada da Ponte Velha, às 22h00, com sons minhotos e Enraizarte, às 23h30, com música erudita.
O terceiro e último dia abre com Mac Mardigans de Toledo, Les Saint Armand e The Town Bar, no palco Bricelta. Já o palco Terras da Nóbrega recebe, às 21h00, os repetentes Virandeira. Uma hora e meia depois, vindos da Escócia chegam os Rura, “uma das mais entusiasmantes bandas da actualidade na cena folk escocesa”, segundo a revista Songlines. O festival termina com a actuação dos Kumpania Algazarra, que se caracterizam pelos ritmos de festa e pelos beats da música de dança e do hip-hop.
Manuel Joaquim, director do festival, afirma que o festival tem preços “bem atractivos” e que os bilhetes estão disponíveis no Posto de Turismo de Ponte da Barca ou através de pré-reserva na página oficial de Facebook do festival.
Texto de Ana Fernandes