Depois da Pharol, Rafael Mora deixa a Oi

Mora também abandonou o conselho de administração da Oi, anuncia a CMVM.

Foto
Rafael Mora deixa cargos na Pharol e na Oi Rui Gaudêncio

Depois de na terça-feira ter anunciado que saía da Pharol, Rafael Mora renunciou também ao cargo de administrador da Oi. O anúncio foi feito através de um comunicado enviado pela Oi, operadora de telecomunicações brasileira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e publicado nesta quarta-feira.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Depois de na terça-feira ter anunciado que saía da Pharol, Rafael Mora renunciou também ao cargo de administrador da Oi. O anúncio foi feito através de um comunicado enviado pela Oi, operadora de telecomunicações brasileira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e publicado nesta quarta-feira.

A Oi informa os accionistas e o mercado em geral que “o Presidente do Conselho de Administração da Companhia recebeu nesta data carta de renúncia do Sr. Rafael Luís Mora Funes ao cargo de membro do Conselho de Administração da Oi”, sem dar quaisquer explicações para a decisão. Com a renúncia, acrescenta-se apenas no comunicado, João do Passo Vicente Ribeiro, suplente de Mora, passará a conselheiro titular.

Já na terça-feira, tinha sido anunciado que Mora abandonava a Pharol, empresa que é a principal accionista da Oi e onde tinha um cargo executivo. Mora foi presidente-sombra na PT na altura em que deixou de contar o  Banco Espírito Santo como accionista e esteve envolvido nas negociações para a fusão da PT com a Oi, que está em processo de recuperação judicial.