Nesta galeria, a exposição é na pele

“Tattoo You” é o nome da performance, promovida por uma nova galeria lisboeta, que quer combater o “consumo voraz”. Ideia é tatuar peças de arte, em vez de as ter na parede lá de casa

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Para marcar o arranque da Tara — uma nova e nómada galeria de Lisboa —, uma performance pop-up na pele dos visitantes. “Tattoo You” é um evento em dois momentos: no primeiro, as pessoas são convidadas a comprar desenhos de artistas portugueses e estrangeiros; no segundo, esses mesmos desenhos são tatuados na pele dos compradores.

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Para marcar o arranque da Tara — uma nova e nómada galeria de Lisboa —, uma performance pop-up na pele dos visitantes. “Tattoo You” é um evento em dois momentos: no primeiro, as pessoas são convidadas a comprar desenhos de artistas portugueses e estrangeiros; no segundo, esses mesmos desenhos são tatuados na pele dos compradores.

“Hoje em dia vivemos num consumo voraz. Em vez de comprarmos uma peça de arte, por que não tatuar essa peça?”, questiona-se Marta Cruz, responsável pela curadoria da Tara. Convidaram 20 artistas para participar na performance e os desenhos podem ser encomendados na página da galeria até 3 de Fevereiro.

No dia 4, no Palácio Almada Carvalhais, em Lisboa, o tatuador André Teixeira — aka Hell Yeah — vai estar a tatuar os desenhos, com direito a certificado que comprova a autenticidade da tatuagem. O preço, fixo, é de 200 euros e a escolha da parte do corpo é livre.

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“Quem for tatuado também fará parte da performance. E, para fazer com que isso aconteça, vamos ter um director de arte a trabalhar no espaço”, explica Marta Cruz. “Vai ser muito cénico.” O mistério do teaser do evento, que parece não se relacionar com o tema da exposição, será explicado no dia, garante.

A Tara é descrita pelos seus fundadores — Guilherme Godinho e Pedro Norton, além de Marta — como “uma galeria com formato diferente”, sem um espaço físico fixo e definido. “Somos uma galeria portátil, adaptamo-nos ao espaço e os artistas também.” Para já, a programação ficará restrita à área de Lisboa, mas a ideia é poder andar pelo país. Nos próximos meses já estão pensados dois outros eventos: um ligado à videoarte e outro com escultura.