João Ferreira candidato em Lisboa? “Em termos de palpite, é admissível”

Jerónimo diz que tem como objectivo subir “em votos, em percentagem, em mandatos e municípios” nas eleições autárquicas. Não há qualquer coligação com o PS.

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Não receia que possam ser criadas fricções entre os entendimentos de governação e as autárquicas? Que a popularidade do PS leve os socialistas a conquistarem câmaras ao PCP?
Não. Vamos concorrer em todo o território nacional sem excepções no quadro da CDU, a nossa coligação com o PEV. Confiamos mais na força desse projecto, CDU, que para além de contar com os dois partidos, conta com um universo muito grande de milhares de independentes. Confiamos mais na obra feita, na nossa capacidade de realização, do que em efeitos devastadores do PS em relação ao voto autárquico na CDU. Este ou aquele elemento do PS às vezes abordáva-nos sobre a possibilidade de acordos ou de entendimentos. Quisemos deixar claro que vamos concorrer desta forma autónoma, no quadro da CDU.

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Não receia que possam ser criadas fricções entre os entendimentos de governação e as autárquicas? Que a popularidade do PS leve os socialistas a conquistarem câmaras ao PCP?
Não. Vamos concorrer em todo o território nacional sem excepções no quadro da CDU, a nossa coligação com o PEV. Confiamos mais na força desse projecto, CDU, que para além de contar com os dois partidos, conta com um universo muito grande de milhares de independentes. Confiamos mais na obra feita, na nossa capacidade de realização, do que em efeitos devastadores do PS em relação ao voto autárquico na CDU. Este ou aquele elemento do PS às vezes abordáva-nos sobre a possibilidade de acordos ou de entendimentos. Quisemos deixar claro que vamos concorrer desta forma autónoma, no quadro da CDU.

E não há excepções?
Não há excepções. Não existirão excepções.

O que é, para o PCP, um bom resultado autárquico? Subir em percentagem e em votos? Subir o número de câmaras que está actualmente tem 34? Aguentar? Perde pouco?
Não, a nossa perspectiva nunca é aguentar ou perder pouco. É confirmar a linha de crescimento que se verificou nas últimas autárquicas, em votos, em percentagem, em mandatos e municípios. Em termos de capacidade de realização num quadro muito difícil - já que a ofensiva do anterior Governo fustigou profundamente as autarquias, cortou capacidade financeira -, mas tem sido feito um esforço muito empenhado dos nossos eleitos, que nesta fase estão a prestar contas às populações, e consideramos que estão criadas as condições para não só manter como reforçar a votação.

Quem serão os candidatos em Lisboa e Porto?
Ainda não posso dizer. 

Mas já estão escolhidos.
Está feito um processo de consideração e de abordagem bastante avançado, mas não está decidido.

E eu engano-me muito se disser que em Lisboa é o João Ferreira?
Em termos de palpite, é admissível. Agora, naturalmente, eu não posso confirmar.