Fidel Castro, frases que ficam para a história

Orador brilhante, treinado nas lutas académicas contra o regime dos Autênticos, Fidel Castro discursava sem olhar às horas, servindo as palavras com gestos largos. Seguem-se algumas das frases que deixou desde que embarcou no Granma.

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Fidel com Che Guevara nos anos 1960 AFP PHOTO / CUBABADEBATE /Roberto SALAS

Eis algumas das frases emblemáticas de Fidel Castro.

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Eis algumas das frases emblemáticas de Fidel Castro.

“Em 1956, seremos livres ou seremos mártires.”

30 de Outubro de 1955, Nova Iorque

 

“Se saímos, chegamos; se chegamos, entramos; se entramos, triunfamos.”

1956, México, antes de zarpar com o Granma

 

“Agora, sim, ganhamos a guerra!”

Dezembro de 1956, a Raúl Castro, Oriente de Cuba, quando viu que só lhes restavam sete espingardas depois do desembarque

 

“Quando esta guerra acabar, começará para mim uma guerra muito maior e mais longa: a guerra que vou lançar com eles [os Estados Unidos]. Dou-me conta de que esse é que vai ser meu destino verdadeiro.”

5 de Junho de 1958, Sierra Maestra, numa carta a Celia Sánchez

 

“Não nos enganemos achando que adiante tudo será fácil; talvez tudo seja mais difícil.”

8 de Janeiro de 1959, durante sua entrada triunfal em Havana, depois de derrubar a ditadura

 

“Pátria ou Morte!”

4 de Março de 1960, na primeira vez que pronunciou a palavra de ordem na cerimónia de luto pelas vítimas do atentado ao barco francês La Coubre, em Havana

 

“É isso que eles não podem nos perdoar, que estejamos aqui, sob seus narizes, e que tenhamos feito uma revolução socialista debaixo dos narizes dos Estados Unidos (...) Esta é a revolução socialista e democrática dos humildes, com os humildes e para os humildes.”

16 de Abril de 1961, no funeral das vítimas do bombardeamento que antecedeu a invasão à Baía dos Porcos

 

“Pela revolução, tudo; contra a revolução, nada!”

Junho de 1961, numa mensagem aos intelectuais

 

“Se o que pretendem os imperialistas para que haja paz é que deixemos de ser revolucionários, não deixaremos de ser revolucionários, jamais dobraremos a nossa bandeira.”

2 de Janeiro de 1963, depois da crise dos mísseis

 

“Com o imperialismo não queremos paz de qualquer tipo.”

14 de Novembro de 1965

 

“Quando um povo enérgico e viril chora, a injustiça treme!”

15 de Outubro 1976, na Praça da Revolução, na cerimónia de luto pelas 73 vítimas do atentado de 6 de Outubro de 1976 contra um avião cubano

 

“As bombas podem matar os famintos, os doentes, os ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, a ignorância.”

12 de Outubro de 1979, Nações Unidas

 

“Os que não têm coragem, os que não se querem adaptar ao esforço, ao heroísmo da Revolução, que se vão embora, não os queremos, não precisamos deles.”

1 de Maio de 1980, durante o êxodo de Mariel

 

“Esta dívida não é apenas impagável, pois, além dos mais, é uma dívida incobrável.”

7 de Julho de 1985, sobre a dívida externa latino-americana

 

“Socialismo ou morte! Marxismo-leninismo ou morte!”

1 de Janeiro de 1989

 

“Jamais me aposentarei da política, da revolução ou das ideias que tenho. O poder é uma escravidão e sou seu escravo.”

Setembro de 1991

 

“O socialismo devia ser aperfeiçoado, mas jamais devia ser destruído; jamais se devia presentear o imperialismo ianque com a hegemonia mundial como se presenteou, sem disparar um tiro!”

26 de Julho de 1993

 

“A imprensa tem a missão primordial de defender a Revolução. Defender a Revolução é defender o socialismo.”

24 de Dezembro de 1993

 

“Os homens passam, os povos ficam; os homens passam, as ideias ficam.”

20 de Julho de 1996

 

“Somos e seremos contra o terrorismo e contra a guerra.”

29 Setembro 2001, depois dos atentados nos Estados Unidos

 

“Agora compreendo que meu destino não era vir ao mundo para descansar no final da vida.”

6 de Março de 2003

 

“Sinto-me cada vez mais atraído pelas ideias de Marx, Engels e Lénine.”

24 de Março de 2005