Papa Francisco escolhe 17 novos cardeais de 11 países diferentes

Maioria dos novos membros do Colégio dos Cardeais tem menos de 80 anos, podendo, por isso, participar na eleição do sucessor do actual Papa.

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Pela terceira vez em três anos o Papa Francisco nomeou novos cardeais, mantendo o empenho em dotar o Colégio dos Cardeais, responsável pela escolha do seu sucessor, de elementos fora da Europa, que constituía a base tradicional daquela estrutura. Entre os 17 cardeais apontados este sábado pelo Papa estão três de países que, até agora, não estavam sequer representados no Colégio: o Bangladesh, Ilhas Maurícias e Papua Nova-Guiné.

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Pela terceira vez em três anos o Papa Francisco nomeou novos cardeais, mantendo o empenho em dotar o Colégio dos Cardeais, responsável pela escolha do seu sucessor, de elementos fora da Europa, que constituía a base tradicional daquela estrutura. Entre os 17 cardeais apontados este sábado pelo Papa estão três de países que, até agora, não estavam sequer representados no Colégio: o Bangladesh, Ilhas Maurícias e Papua Nova-Guiné.

Cada vez mais universal e com membros de idade inferior a 80 anos, a idade a partir da qual os cardeais não podem participar na escolha de um novo Papa. Tem sido esta a tendência das escolhas do primeiro Papa da América Latina e foi essa a linha que se manteve com o anúncio deste sábado e a constatação de que dos 17 novos cardeais de 11 países diferentes, 13 têm menos de 80 anos.

Estes novos cardeais eleitores são Mario Zenari (Itália e representante do Vaticano na Síria), Dieudonné Nzapalainga (República Centro-Africana), Carlos Osoro Sierra (Espanha), Sérgio da Rocha (Brasil), Blase J. Cupich (Estados Unidos), Patrick D'Rozario (Bangladesh), Baltazar Enrique Porras Cardozo (Venezuela), Jozef De Kesel (Bélgica), Maurice Piat (Maurícia), Kevin Joseph Farrell (EUA), Carlos Aguiar Retes (México), John Ribat (Papua Nova-Guiné) e Joseph William Tobin (EUA).

Durante a cerimónia na basílica de S. Pedro, em Roma, o Papa voltou a referir-se à forma como os imigrantes estão a ser olhados cada vez mais como “inimigos”, lamentando essa realidade. “Vivemos num momento em que a polarização e exclusão são crescentes e consideradas a única maneira de resolver conflitos”, afirmou, referindo-se aos que, por causa disso, “erguem muros, constroem barreiras e classificam as pessoas”.