Rui Vitória não se cansa de elogiar o Nápoles mas fica à espera do erro

Treinador do Benfica espera um jogo duro e intenso e evita comentar declarações atribuídas ao técnico italiano.

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CARLO HERMANN/AFP

Rui Vitória elogiou esta terça-feira o Nápoles, adversário da segunda jornada do Grupo B na Liga dos Campeões, admitindo que admira o futebol e a qualidade da formação italiana. O treinador do Benfica evitou a polémica suscitada pelas declarações atribuídas ao treinador do Nápoles, a propósito do nível do futebol português, preferindo ouvir de viva voz Maurizio Sarri antes de formular qualquer tipo de resposta fora de contexto.

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Rui Vitória elogiou esta terça-feira o Nápoles, adversário da segunda jornada do Grupo B na Liga dos Campeões, admitindo que admira o futebol e a qualidade da formação italiana. O treinador do Benfica evitou a polémica suscitada pelas declarações atribuídas ao treinador do Nápoles, a propósito do nível do futebol português, preferindo ouvir de viva voz Maurizio Sarri antes de formular qualquer tipo de resposta fora de contexto.

Rui Vitória não se deixa intimidar pelo ambiente que espera o Benfica no San Paolo, mantendo a ideia de que os jogadores do Benfica estão preparados e que na Luz os papéis se inverterão.

“Estamos habituados a estádios destes. A Luz também tem um ambiente intenso. Esta é a casa do nosso adversário, um campo difícil, mas esta é a vida das grandes equipas”, sintetizou, advertindo que o importante é “minimizar o ruído exterior” e que no momento em que a bola rola há que estar focado.

Rui Vitória colocou, de resto, as duas equipas num plano muito aproximado para justificar a incerteza quanto ao desfecho, reforçando a ideia de que “ganhará quem errar menos”.

“São duas boas equipas. O Nápoles é um adversário forte, de grande qualidade. Por isso, espero um jogo intenso, duro, mas que em nada mudará a nossa filosofia”, explicou o treinador português, sem problemas em distribuir elogios.

“Gosto e admiro a dinâmica e a grande circulação de bola. É uma equipa versátil no jogo ofensivo, que dificulta muito a vida aos adversários pela forma pressionante como actua. Particularmente, gosto de ver o Nápoles jogar. Mas o primeiro foco será sempre o de olhar para as nossas capacidades. Mas não me canso de dizer que é uma excelente equipa”.